Total de visualizações de página

Seguidores

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

PORQUE TE AMO, MARIA!

Santa Teresinha do Menino Jesus.

Oh! Eu quisera cantar, ó Mãe porque te amo, e porque, teu nome dulcíssimo faz palpitar forte meu coração, e porque, ao pensar em tua grandeza imensa o medo não pode dominar-me, oh! não. Se eu te contemplasse na glória sublime, Ultrapassando em brilho todos os eleitos, nem ao menos poderia crer, que sou tua filha, e diante de Ti, eu abaixaria o olhar.

Para que uma criança possa amar sua mãe é preciso que esta, com ela chore e partilhe sua dor. O’ Rainha do meu coração, nesta terra do exílio, para atrair-me a ti, quantas lágrimas choraste! Contemplando tua vida, nas páginas do Evangelho, eu ouso olhar-te, e aproximar-me de Ti, e crer-me tua filha, pois eu te vejo, ó Mãe, mortal e sofrida como eu. [....]

Tu me fazes sentir, que não é impossível, caminhar sobre teus passos, ó Rainha dos eleitos. Tu me tornaste visível o caminho estreito do céu, Praticando sempre as mais humildes virtudes. Maria, junto de Ti, eu gosto de sentir-me pequenina. Das grandezas da terra eu vejo a vaidade. Em casa de Isabel, que recebe tua visita, eu aprendo a praticar a ardente caridade. [....]

Eu sei que em Nazaré, ó Virgem cheia de graças tu vives pobrezinha, nada querendo a mais. Vida simples, sem êxtases, arroubamentos ou milagres. O número dos pobrezinhos é bem grande sobre a terra. Estes podem sem medo elevar para Ti os olhos. Por vias comuns, ó incomparável Mãe, Eu quero caminhar par levá-los ao céu. [....]

Tu me apareces, Maria, no cume do Calvário, de pé junto da cruz, como um sacerdote no altar, oferecendo para apaziguar a justiça do Pai, teu bem amado, o Emanuel. Um profeta o disse, ó Mãe muito amada. “Não existe dor, semelhante à tua dor”. O’ Rainha dos céus, permanecendo no exílio, dás para nós todo o sangue de teu coração.

A casa de São João torna-se a tua casa, O filho de Zebedeu substitui o teu Jesus, o Filho de Deus. Eis o último detalhe, que me dá o Evangelho sobre Ti, ó Mãe, Virgem Maria. Mas, teu profundo silêncio, ó Virgem Mãe querida, não nos revela, que o Verbo eterno, quis Ele mesmo, cantar os segredos de tua vida para encantar teus filhos todos os eleitos do céu?

Também eu ouvirei esta doce melodia. Também no belo céu, eu vou Te ver. Tu que vieste sorrir-me na manhã da vida, Vem, sorri-me ainda, ó Mãe, eis a tarde!
Eu não temo o brilho da tua suprema glória. Contigo eu sofri, e quero agora
Cantar sobre teus joelhos, Virgem, Porque Te amo, e repetir para sempre que eu TE AMO!

 



[1] Alguns trechos da última poesia de Santa Teresinha do Menino Jesus. Tradução de Sor Teresa Margarida, do Carmelo de São José, Três Pontas- MG.

Nenhum comentário:

Postar um comentário